O Baronato de Shoah – A Canção do Silêncio é o romance de estreia de José Roberto Vieira, uma emocionante aventura épica em um mundo fantástico e sombrio. Passado, presente e futuro se encontram com a cultura pop numa mistura de referências a animações, quadrinhos, RPG e videogames. Considerado o primeiro romance nacional pensado na estética steampunk, o mundo de O Baronato de Shoah une seres mitológicos como medusas e titãs a grandes inventos tecnológicos.
Desde o nascimento os Bnei Shoah são treinados para fazerem parte da Kabalah, a elite do exército do Quinto Império. Sacerdotes, Profetas, Guerreiros, Amaldiçoados, eles não conhecem outros caminhos, apenas a implacável luta pela manutenção da ordem estabelecida.
Depois de dois anos servindo o exército, Sehn Hadjakkis finalmente tem a chance de voltar para casa e cumprir uma promessa feita na infância: casar-se com seu primeiro e verdadeiro amor, Maya Hawthorn.
Entretanto, a revelação de um poderoso e surpreendente vilão põe Sehn perante um dilema: cumprir a promessa à amada ou rumar a um trágico confronto, sabendo que isso poderá destruir não só o que jurou amar e proteger, mas aquilo que aprendeu como a verdade até então.
Sobre o autor:
José Roberto Vieira
Nasceu em 1982, na capital de São Paulo. Formado em Letras pela Universidade Mackenzie, atuou como pesquisador pelo SBPC e CNPQ, atualmente é redator e revisor. Teve contos publicados na coletânea Anno Domini – Manuscritos Medievais (2008) e Pacto de Monstros (2009). BLOG www.baronatodeshoah.blogspot.com
O Baronato de Shoah – A Canção do Silêncio
Autor: José Roberto Vieira
Gênero: Literatura fantástica – romance
Formato: 14cm x 21cm
Páginas: 264 em preto e branco, papel pólen bold 90g
Capa: Cartão 250g, laminação fosca, com orelhas de 6cm
Preço de capa: R$ 46,90
Tags: Baronato de Shoah, Editora Draco, José Roberto Vieira, Literarua de Gênero, Literatura fantástica, Steampunk
25/01/2011 às 10:06 |
Eita, preço salgado! O que aconteceu?
25/01/2011 às 11:08 |
Virou o ano, mudou a Presidente, os aposentados passaram a receber uma fortuna em forma de 545 reais, choveu muito no Rio de Janeiro & São Paulo, Amy Winehouse veio cantar no Brasil, Habemus BBB… Enfim: escolha (ou crie) a sua explicação preferida 😀
25/01/2011 às 11:35 |
O Tibor me chama atenção para o fato de que a Draco trabalha com pequenas tiragens, em geral de 100 ou 200 exemplares – o que justificaria o preço elevado de cada exemplar.
Certo, não tinha pensando nisso. Me penitencio. Cem chibatadas no gordo careca! O_o’
25/01/2011 às 11:39 |
Justifica, mas mesmo assim deve criar dificuldades no ponto de venda. Se o preço fosse pelo menos 30% menor, atrairia muito mais compradores.
25/01/2011 às 13:20 |
uma ótima pessoa. José roberto vieira foi entrevistado no ano passado pelo meu canal e você podia colocar o link desta entrevista aqui. veja a matéria – http://www.youtube.com/watch?v=ZRsVLcP25OU Aliás entrevistei a maioria dos escritores da Editora Draco. 🙂 Foi a editora que mais entrevistei autores um verdadeiro recorde. 🙂
Quero dar os parabéns pelo trabalho dele. José Roberto pode sempre contar comigo no que quiser. Pessoas e escritores como ele são raros. e merecem todo o apoio do mundo.
25/01/2011 às 14:37 |
Para o número de páginas (264), R$ 46,90 não está fora do padrão. Está mais caro que outros livros da Draco, mas quase todos eles tiveram menos de 200 páginas. A exceção é Vaporpunk, que tem 312 páginas e custa R$ 49,90.
A Morte de Ivan Ilitch (232), de Tolstoi, está por R$ 44 na Cultura. Memorial do Convento (352), de Saramago, custa R$ 53. Tem livros desse tamanho com preço mais baixo, mas são best-sellers, com tiragens muito grandes.
25/01/2011 às 18:27 |
Por outro lado, a Devir, que alguns acusam de apresentar preços acima do mercado, tem preços como estes:
“O Jogo do Exterminador”, de Orson Scott Card, 380 páginas, R$ 34,00.
“Orador dos Mortos”, de Orson Scott Card, 464 páginas, R$ 37,50.
“Tempo Fechado”, de Bruce Sterling, 342 páginas, R$ 36,50.
“Confissões do Inexplicável”, de André Carneiro, 600 páginas, R$ 44,50.
“Angela entre dois Mundos”, de Jorge Luiz Calife, 216 páginas, R$ 29,50.
“O Povo da Névoa”, de H. Rider Haggard, 352 páginas, R$ 34,50.
25/01/2011 às 18:29 |
O fato a festejar, de qualquer modo, é o pioneirismo de termos lançado este ano o primeiro romance steampunk brasileiro.
25/01/2011 às 20:21 |
Parabéns ao ZeRo e muito sucesso. Estou curioso quanto a esse livro, vai pra lista.
25/01/2011 às 20:51 |
Antônio, os dois livros que você citou são de editoras que possuem uma estrutura muito superior a Draco. Possuem muitos mais profissionais para fazer o mesmo trabalho que na Draco é feito por uma ou poucas pessoas. Comparações devem ser feitas entre semelhantes, não entre díspares. O preço dessas editoras se justificam comercialmente em diversos fatores, entre eles, a tradução do original no caso da editora 34 e no caso da Bertrand Brasil, a valorização dos únicos dois livros que eles possuem o direito de publicar do Saramago. Ainda sobre preço, páginas e livros, te dou um exemplo – delicioso – de que tudo depende da editora e suas políticas, comercial e editorial: o livro PRIMEIRO AMOR do Samuel Beckett da Cosac Naify, possui 32 páginas e seu preço é R$ 39,00 e ele vende bem porque a Cosac criou, ou aproveitou, esse nicho de livros com melhor acabamento e teor artístico. Reconheço a competência e habilidade do Eric como designer de livros. Aliás, fiquei muito feliz com o surgimento da Draco e sua postura mais profissional em relação ao design dos livros, isso era um dos aspectos pobres do mercado editorial de literatura de gênero no Brasil com a exceção, claro, da Aleph, cujas capas tendem a ser melhores daquela edição. Vide os casos da Trilogia do Sprawl e de Anno Dracula, por exemplo. O Eric e seu jeito de levar isso a frente fez, acreditou eu, com que outras editoras procurassem melhor as suas capas para se manter no mesmo nível da Draco.
Concordo com o Roberto. A Devir possui preços acessíveis e bons livros mas sofre com o preconceito do fandom há tempos. Algo semelhante a aversão que certos usuários de PCs sentem em relação ao Windows, ou nos anos 90 em relação à IBM. Medo do gigante adormecido e do editor malvado, vide o Roberto [sic]. O ‘fandom oficial’ não vai além das 500 pessoas e a Devir tem uma boa distribuição, ou seja, isso não é um problema comercial de verdade.
Quanto ao livro. Toda publicação de gênero deve ser bem recebida. Torço para que a obra seja tão boa quanto a bela ilustração da capa e o que o José continue escrevendo por muitos anos. Quantos mais escritores, mais obras e isso o melhor para todos nós: os que leem, os que vendem, os que escrevem e os que compram.
26/01/2011 às 16:22 |
Horácio, como leitor e consumidor, não me interessa o número de profissionais, mas o resultado. Se uma editora precisa de mais estrutura e de gastar mais para produzir um resultado da mesma qualidade, então é menos eficiente e isso é um problema, não um mérito.
Comprei a edição da Bertrand porque é Saramago, é um livro que eu quero ler e não há outra edição mais em conta, mas capa e produção editorial não têm nada de especial que justifique um preço mais alto. Também não vejo porque (qualidade do autor à parte) a tradução de um texto em domínio público deveria valer mais do que a edição de um texto de autor vivo – ambos os casos pagam direitos autorais normais.
Outro, naturalmente, é o caso de livros ilustrados, de luxo, ou que usam recursos especiais de edição, como o do Beckett que tem texto apenas nas páginas pares e ilustrações abstratas nas ímpares.
26/01/2011 às 16:51 |
Vôlê!!!!
28/01/2011 às 19:17 |
Antônio, eu gostaria de conversar contigo sobre este tema mas me temo que só conseguiríamos polemizar, portanto, quero apenas expressar o que penso mas sem muitos detalhes que possam nos levar a um confronto mais do que a um consenso natural. O trabalho de senhores como Jan Tschichold, diagramador e tipográfo dos livros da Penguin, é quase imperceptível para o leigo mas é de profunda importância para o mundo do livro e para o próprio leitor, situações semelhantes ocorrem com a preparação, revisão e tradução de uma obra. Há coisas que se vistas ‘de longe’ são todas iguais mas de perto, são diferentes. Explicar isso sem entrar em detalhes técnicos é impossível. A produção de livros é ciência rara e apesar do muitos pensam, exata.
31/01/2011 às 9:09 |
Romance! =) Sempre os prefiro em relação aos contos.
E realmente não entendi o ponto onde o Horacio e o Antônio discordaram…